Serviço
oferecido pela escola com vistas a eliminar questões que possam ser obstáculo
para o acesso, permanência e aprendizagem dos alunos com surdez associada a
outras necessidades educacionais especiais (outras deficiências, transtorno
global de desenvolvimento e altas habilidades e superdotação) dentro da escola.
O
atendimento educacional especializado ocorre de forma complementar ou
suplementar ao ensino comum, dependendo do caso, e é realizado em períodos com
aproximadamente 50 minutos de duração, individualmente ou em pequenos grupos.
Para
que os atendimentos ocorram, inicialmente, o professor responsável pelo serviço
realiza avaliação pedagógica do aluno, na qual pondera os seguintes aspectos: desenvolvimentos
cognitivo, linguístico e motor; e interações sociais. Após serem percebidas
quais são as demandas apresentadas pelos alunos, o profissional responsável
pelo AEE conversa com as famílias dos estudantes e com seus professores de sala
de aula e, a partir dos dados obtidos e das avaliações realizadas, compõe o
plano de atendimento. Este considera quais recursos e atividades serão
necessárias para atender às demandas de cada estudante.
Pode-se
citar as seguintes questões como pertencentes ao trabalho do professor de atendimento educacional
especializado:
·
prever e acompanhar o uso de recursos de
acessibilidade que permitam ao aluno ampliar sua comunicação e mobilidade;
·
ampliar habilidades funcionais que
possam gerar maior autonomia fora e dentro do ambiente escolar;
·
buscar o aprimoramento de funções
mentais superiores: desenvolvimento cognitivo.
Algumas
atividades desenvolvidas:
Estabelecimento
de sistema ampliado de comunicação (prancha fixa na parede: baixa tecnologia);
Fatores
considerados:
Habilidades motoras: preensão manual, flexão e
extensão de membros superiores [...] habilidades cognitivas: compreensão,
expressão e nível de escolaridade [...] com quem o sistema será utilizado
[...] com qual objetivo... (BRASIL,
2002)
Ampliação de habilidades
funcionais:
Exemplo de outros
recursos que estão sendo pensados através do atendimento educacional
especializado:
Ampliação
de habilidades funcionais
Referências da
postagem:
BRASIL. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: revista da educação
especial, v. 4, n 1, janeiro/junho 2008. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
BRASIL.
Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para educação:
equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da
pessoa com deficiência física: recursos para comunicação alternativa /
Secretaria de Educação Especial - Brasília: MEC: SEESP, 2004, fascículo 2.
52p.: il.
BRASIL.
Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para educação:
equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da
pessoa com deficiência física: recursos para comunicação alternativa /
Secretaria de Educação Especial - Brasília: MEC: SEESP, 2004, fascículo 2. 52p.:
il.
CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Resolução n° 4,
de 2 de outubro de 2009.
Samuel dos Santos Mota
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